Esporte Clube Bahia
Nome Esporte Clube Bahia
Alcunhas Tricolor de Aço
Baêa
Esquadrão de Aço
Espanta Tabu
Tricolor da Boa Terra
Campeão dos Campeões
Bahiaço
Torcedor Tricolor
Mascote Super-Homem
Fundação 1 de janeiro de 1931
Estádio Pituaçu (atual)
Capacidade 31.677 espectadores
Patrocinador Brasil Oas Gafisa
Brasil Incomaf
Material esportivo Itália Lotto
O Esporte Clube Bahia, ou simplesmente Bahia, é um clube de futebol da cidade de Salvador, estado da Bahia. Foi fundado em 1º de janeiro de 1931 e atualmente está competindo na Série B do Brasileirão, além do Campeonato Baiano e da Copa do Brasil. Seu rival é o Vitória, com quem protagoniza o clássico conhecido como Ba-Vi, o mais conhecido do Norte-Nordeste[carece de fontes?.
Famoso pela grande fidelidade dos seus torcedores, que costumavam lotar a Fonte Nova (desativado), local onde mandava suas partidas, mesmo quando estava em divisões inferiores, o clube tem uma das maiores torcidas do Brasil.[2][3] Com o novo Estádio de Pituaçu, desde o começo de 2009, o Bahia mantém uma média de 14.000 torcedores por jogo[carece de fontes?].
Suas maiores conquistas são a Taça Brasil de 1959, tornando-se o primeiro campeão nacional e o primeiro clube brasileiro a participar daTaça Libertadores da América, ao derrotar o Santos FC, e o Campeonato Brasileiro de Futebol de 1988, agora já organizado pela Confederação Brasileira de Futebol. E foi com este último campeonato, vencendo o Internacional de Porto Alegre, que garantiu sua vaga na Taça Libertadores da América de 1989 e obteve seu melhor resultado, chegando às quartas-de-final.
Índice
Por volta de 1930, atletas de dois clubes (Associação Atlética da Bahia e Clube Bahiano de Tênis) resolveram fundar o Esporte Clube Bahia, que poucos anos depois tornou-se o mais popular do Estado e do Norte e Nordeste do Brasil. Como Associação Atlética da Bahia e Clube Bahiano de Tênis desistiram da prática do futebol, os jogadores desses dois Clubes queriam continuar disputando torneios estaduais.
Eles se reuniram num casarão na Avenida Princesa Isabel, onde discutiram estatutos, local para treinamento e problemas financeiros. Outra preocupação era também cativar o povo para torcer para o novo filiado da Liga Baiana de Futebol. Depois de um baile comemorativo, a entrada do ano novo, em 1931, os rapazes voltaram a se reunir em plena madrugada para fundar o Esporte Clube Bahia, que no mesmo ano conquistou o Torneio Início e o Campeonato Baiano de Futebol. A princípio, Sr. Antunes Dantas (Clube Bahiano de Tênis) palpitou em colocar o nome de Atlético Baianinho, mas decidiam que teria o nome estadual. O primeiro presidente foi Waldemar Costa, um conhecido médico de Salvador, na época. Baseado no distintivo do Sport Club Corinthians Paulista, apenas trocando a bandeira de São Paulo pela bandeira da Bahia, o distintivo do Bahia é desenvolvido por Raimundo Magalhães
Em 1934, a Bahia foi a vencedora do Campeonato brasileiro de seleções estaduais e o Bahia cedeu a maioria dos jogadores que foram campeões. Na época, este era o campeonato mais importante do Brasil e a Bahia foi o único estado do Nordeste a ser campeão.
Durante muito tempo, o Bahia continuou sendo uma grande força no estado da Bahia, porém não no Brasil, por não haver um torneio nacional, até que foi criada a Taça Brasil. Se classificavam para este torneio os campeões estaduais, e o Tricolor Baiano foi quem mais disputou o torneio dentre os clubes do Nordeste. Em 1959, a primeira edição do torneio, o Bahia foi o grande campeão. Apesar de não ter sido o favorito na grande final contra o Santos de Pelé, o Tricolor de Aço se superou e venceu duas das três decisões do torneio, levantando assim a Taça, e a única vaga brasileira para a Taça Libertadores da América.
O clube foi fundado com o slogan "Nasceu para Vencer". Desde então, o Bahia conquistou 43 títulos estaduais, contra 25 de seu principal rival, o Vitória. Foi o primeiro clube brasileiro a participar da Taça Libertadores da América, em 1960, por ter sido campeão da Taça Brasil de 1959.
Entre 1959 e 1963 e também em 1968, Bahia foi o representante do estado da Bahia na Taça Brasil, conseguindo a conquista de 1959, dois vices (1961 e 1963), um quinto lugar (1960) e um sexto (1968), tendo o décimo lugar de 1962 sido a sua pior participação na história deste torneio, que era disputado nos moldes da Copa do Brasil. Em 52 partidas disputadas nas edições citadas, o Bahia obteve 29 vitórias, 12 empates e 11 derrotas, 76 gols a favor e 53 contra. Diferente dos clubes cariocas e paulistas, o Bahia disputou todas as fases destas competições, sem entrar nas semifinais como os estes clubes sempre faziam.
Em 3 edições que participou do Torneio Roberto Gomes Pedrosa já não foi tão bem, e suas melhores colocações foram o 11º lugar, em 1969 e 1970, muito significativas dado o alto nível de um torneio que só reunia grandes clubes, em uma época em que os melhores jogadores ainda atuavam no Brasil.
[editar] Anos 80 e início da década de 1990: Campeão do Brasil e grandes campanhas nacionais
A década de 1980 foi, certamente, a mais vitoriosa do Bahia, pois foi nela que o Tricolor de Aço conquistou o seu segundo título brasileiro, em 1988. Nas 31 oportunidades que disputou o certame, suas melhores campanhas foram uma 4ª colocação em 1990 e uma 5ª em 1986, tendo terminado por 8 vezes entre os 10 melhores.
A época do título brasileiro de 1988, foi a mais festejada pelos torcedores de todo o Nordeste. Dirigido por Evaristo de Macedo, o tricolor, com craques como Ronaldo, João Marcelo, Charles Fabian, Bobô, Zé Carlos, e outros, derrotou o Internacional na final, combatendo a força do colorado no Beira-Rio e a mídia, que dava o título como certo aos gaúchos.[carece de fontes?]
Na Copa do Brasil, até 2007, o Bahia ocupa o 12º lugar no ranking de pontos conquistados, com 123 pontos e sua melhor colocação foi em 2002, quando ficou em 5° lugar. Em 2003, teve o artilheiro da competição: Nonato, com 9 gols.
[editar] 1998-2008: Altos e baixos
Após as conquistas da Taça Brasil de 1959 e do Campeonato Brasileiro de 1988, o Bahia não conseguiu manter a estabilidade administrativa e sofreu um declínio. Em 1997, caiu para a segunda divisão do Campeonato Brasileiro, retornando à elite em 2000. Em 2001 fez um ótimo Campeonato Brasileiro, chegando a se classificar para as finais. No ano seguinte, os seguidos erros da diretoria resultaram numa nova queda de produtividade e finalmente em 2003 acabou sendo rebaixado novamente. Um golpe duro para um dos maiores clubes do Brasil, assim considerado pela mídia brasileira até então.
Em 2004 montou um time muito bom para a segunda divisão, indo à última fase da competição como grande favorito, mas, mais uma vez, a má organização e desinteresse da diretoria evitaram a ascensão à elite do futebol brasileiro. Classificou-se ao quadrangular final em segundo e, no mesmo, ficou em quarto.
Em 2005, o Bahia foi, juntamente com seu arquirrival Vitória, rebaixado para a terceira divisão, após mais uma má administração do clube, e tentou em 2006 reerguer sua história vencedora, sem sucesso, permanecendo na terceirona.
Em 2007, o Bahia foi vice-campeão da terceira divisão, após uma excelente campanha, perdendo o título na última rodada, já classificado, tendo o vice-artilheiro da competição, com 19 gols (Nonato), e retornou à divisão intermediária (Série B) do Campeonato Brasileiro. Infelizmente, perdeu a Fonte Nova com o desabamento de parte do anel superior que resultou no falecimento de 7 pessoas, graças ao descaso de governantes responsáveis pelo estádio. Mas, neste ano, o Tricolor de Aço, além de sair de vez da Terceirona, mostrou ao Brasil a força de sua torcida, que já não era dúvida para ninguém, mas que serviu como prova: a torcida tricolor obteve a maior média de público de todas as divisões de todos os campeonatos do Brasil.
Em 2008, o tricolor, mais uma vez perdeu o estadual, e, após mais uma péssima administração, permaneceu em 10º lugar na Série B do Brasileiro. Neste ano, o 1º ano do Bahia sem a Fonte Nova, teve que jogar em Feira de Santana, no Jóia da Princesa, longe de Salvador, impedindo que a imensa torcida lotasse o estádio para prestigiar e apoiar o Bahia, não só pela distância, como pela capacidade do estádio: 16.000.
[editar] 2009: O ano das mudanças, será?
Em 2009, após a eleição de Marcelo Guimarães Filho, o tricolor tenta novamente retornar á elite do futebol brasileiro. Após a perda do título baiano, e pela eliminação na 2ª fase da Copa do Brasil, o Bahia focalizou totalmente o acesso, já que está há muito tempo longe da Primeira Divisão, e isso o prejudicou muito, e também para trazer novamente alegrias á sua imense torcida, que ganhou em 2009 um "presentão": o novo e reformado Estádio de Pituaçu, trazendo o time de volta á Salvador após 1 ano em Feira de Santana, no Jóia da Princesa.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Esporte_Clube_Bahia
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