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segunda-feira, 30 de setembro de 2019

Vasco da gama - inicio

A primeira reunião para traçar os planos para a fundação de um clube de remo realizou-se no número 80 da rua Teófilo Otoni. Uma semana depois, no dia 21 de agosto de 1898, houve nova reunião, presidida por Gaspar de Castro. Dessa vez foi fundado o Club de Regatas Vasco da Gama, com um grupo formado então por 62 remadores, quase todos portugueses, em uma sala da Sociedade Dramática Filhos de Talma, na Rua da Saúde 293, que viria a ser a primeira sede social do clube. Nesta ocasião, foi eleito presidente Francisco Gonçalves do Couto Jr., comerciante dos bairros da Saúde e Botafogo, com 41 votos. A ata de fundação registrava:

No final do século XIX, o remo era o esporte mais popular do Rio de Janeiro. Ainda que o ciclismo também fosse popular, o esporte de maior prestígio entre os comerciários da época era o remo, já que as bicicletas comportavam muitos custos.



Quatro jovens, Henrique Ferreira Monteiro, Luís Antônio Rodrigues, José Alexandre de Avelar Rodrigues e Manuel Teixeira de Sousa Júnior, reuniam-se e remavam todos os finais de semana no Clube de Regatas Gragoatá, em Niterói. Moradores da cidade do Rio de Janeiro e cansados de terem que viajar até Niterói para praticarem seu esporte favorito, decidiram fundar um novo clube de regatas na cidade e logo conseguiriam mais adeptos à idéia.
Aos 21 dias do mes de Agosto de 1898, as 2:30 horas da tarde, reunidos na sala do prédio da Rua da Saúde numero 293 os senhores constantes do livro de presenças, assumiu a presidência o Sr. Gaspar de Castro e depois de convidar para ocuparem as cadeiras de secretários os senhores Virgílio Carvalho do Amaral como 1o. e Henrique Ferreira como 2o., declarou que a presente reunião tinha o fito de fundar-se nesta Capital da Republica dos Estados Unidos do Brasil, uma associação com o titulo de Club de Regatas Vasco da Gama (…)[1]

Com dois meses de existência o clube já contava com 250 sócios, o suficiente para solicitar para disputa dos campeonatos de remo. Assim, no dia 7 de novembro, o Vasco solicitava a sua inscrição oficial na União de Regatas Fluminense e, ao mesmo tempo, conhecia as cores do seu uniforme: camisa preta, com uma faixa branca sobre o peito e a Cruz de Cristo ao centro. A Cruz, a mesma que levou a bênção cristã aos povos da Índia, a faixa branca simbolizando o estandarte que Vasco da Gama recebeu de D. Manuel, o Venturoso, e a camisa negra representando os mares obscuros navegados pelas caravelas do navegador.


O Hino do vasco esta no final dessa pagina

O Vasco, para iniciar nas competições, comprou 3 barcos: Zoca, canoa de quatro remos; Vaidosa, baleeira de quatro remos; e Volúvel, baleeira de seis remos.[2] Todas em madeira de cedro, ficavam guardadas numa garagem localizada na Travessa Maia, que mais tarde seria extinta dando lugar à Avenida Rio Branco. A estréia oficial em competições aconteceu no dia 13 de novembro de 1898.
No mesmo ano o clube quase acabaria fechando devida a uma polêmica levantada pelo presidente Francisco Goncalves do Couto Junior, que pretendia levar a sede para a Praia de Botafogo. Gonçalves acabaria renunciando e fundando o clube C.R. Guanabara, levando para este a maioria dos associados vascaínos.[4] Francisco Gonçalves, contudo, acabaria voltando a presidência do Vasco em 1901.
O ano de 1900 foi um marco na histórica rivalidade com o Flamengo. No primeiro páreo da história do remo brasileiro, chamado 'Club de Regatas Flamengo', a embarcação vascaína 'Visão' foi a vencedora.[5] Ainda nesse ano houve a mudança para a primeira sede própria: um barracão na Ilha das Moças.

No dia 18 de maio de 1902, uma tragédia: a baleeira Vascaína, de doze remos, comprada em 1900, que rumava a Icaraí, virou devido a uma forte ventania, morrendo afogados três remadores. Outros nove foram salvos pelos pescadores José Joaquim de Aguiar Moreno, Antônio Silveira e o menino Martins de Barros, todos condecorados por bravura, pelo representante do rei de Portugal, D. Carlos. Todos eles ganharam títulos de sócios honorários do clube. Faleceram os remadores Luís Ferreira de Carvalho, Teodorico Lopes, José Pinto e Lourenço Seguro, os dois primeiros comerciários e os últimos comerciantes.
Em 1905 o Vasco ganha seu primeiro campeonato de remo. O título inédito veio com cinco vitórias e dois segundo lugares, com os barcos "Procellaria" (3 vitórias), "Açor" (1 vitória), "Voga" (1 vitória), "Gladiador" (1 segundo lugar) e "Albatroz" (1 segundo lugar).[7] O troféu foi dado pelo Presidente da República da época, Rodrigues Alves.[7]

O jornal Gazeta de Notícias assim noticia o evento:
Cobriu-se de galas ontem o esporte náutico com a realização da regata do Campeonato do Rio de Janeiro do qual foi galhardamente vencedor o glorioso Club de Regatas Vasco da Gama, que viu seus esforços coroados com cinco brilhantes vitórias sendo pois o herói do dia vencendo os dois páreos mais importantes como o do Campeonato e o dedicado ao benemérito Dr. Francisco Pereira Passos. Para assistir ao importante certame concorreram tôdas classes sociais sendo belo e encantador o aspecto que apresentava a linda enseada da garbosa praia de Botafogo.
O Sr. Presidente da República com sua Exma. família, Cordeiro Graça, Gustavo Braga, Comissão da Canhoneira "PÁTRIA" canposta do 1º Ten. D. Lôbo e 2º Ten. Alvaro Rogan, General Pinheiro Machado, Contra-Almirante Alexandrino de Alencar compareceram à grandiosa festa náutica.


Após a chegada do Sr. Presidente da República, Dr. Rodrigues Alves, que viajou no iate "SILVA JARDIM" até Botafogo, efetuou-se a cerimônia da inaoguração do Pavilhão que a Prefeitura mandou construir para oferecer à Federação Brasileira das Sociedades do Remo, sendo o ato revestido da maior suntuosidade.''

O clube ainda obteria o bi-campeonato vencendo novamente o campeonato de remo em 1906. Já durante a década de 1910 o clube alcançaria o tricampeonato carioca nos anos de 1912, 1913 e 1914 e, posteriormente, o campeonato carioca de 1919. Com isso o Vasco iniciaria uma hegemonia centenária no remo carioca, tendo só sido batido como o maior campeão estadual uma vez em 110 anos.[8]
Na década de 1910, o Vasco começa a ampliar suas atividades e passa a disputar campeonatos de tiro. Nessa modalidade viria a conquistar diversos títulos durante toda a década.
Foto de um dos primeiros times de futebol do Vasco.

Na mesma década, o futebol começa a se popularizar na cidade do Rio de Janeiro e, em 1913, o Botafogo, que inaugurava o seu campo de General Severiano, trouxe como convidado o combinado português formado por jogadores do Clube Internacional, Sporting Clube de Lisboa e Sport Clube Império. A vinda do combinado português animou a colônia portuguesa, e foram fundados clubes de inspiração lusitana: o Luso, o Centro Português de Desportos e o Lusitânia F.C.

Alguns sócios do Vasco, também animados com o combinado, buscaram uma fusão com o Lusitânia, para a criação do futebol do Vasco. O Lusitânia resistiu, pois seu estatuto o definia como um clube "apenas para portugueses", ao contrário do Vasco, que surgira para unir "sob a mesma bandeira irmãos de diferentes raças".

A fusão, porém, era inevitável. Isso, porque a norma da Liga Metropolitana de Sports Athleticos (LMSA), que gerenciava o futebol carioca, só permitia a participação em seus quadros clubes que tinham ao mínimo um brasileiro.

Por isso, em 26 de novembro de 1915, o Vasco e o Lusitânia aprovaram finalmente uma fusão, passando o Vasco a incluir também o futebol em suas atividades. Para se filiar, o clube teve que fazer uma coleta entre seus associados para conseguir os 500 mil-réis necessários para se tornar membro da LMSA.

Finalmente o Vasco estreou seu time na terceira divisão, no dia 3 de maio de 1916, sofrendo uma terrível goleada de 10x1 para o Paladino F.C. O primeiro gol da história do Vasco foi marcado por Adão Antônio Brandão. A primeira vitória ocorreu em 29 de outubro de 1916, 2 a 1 sobre a Associação Atlética River São Bento, partida válida pela terceira divisão.

Em 1917, a LMSA foi reformada, passando a se chamar Liga Metropolitana de Desportos Terrestres (LMDT) e ampliou o número de participantes, passando o Vasco para a segunda divisão. Em 1920 venceu a segunda divisão, passando a disputar a série B da primeira divisão.

Em 1922, ainda sem campo próprio, aluga um estádio na rua Morais e Silva, na Tijuca. Vence o campeonato da série B nas três categorias, conquistando a Taça Constantino. O jogo decisivo para a subida para o grupo A foi disputado em 17 de julho de 1922, quando o Vasco goleou o Carioca por 8 a 3. Finalmente o Vasco partia para o grupo de elite do futebol carioca.

Em 1921 o Vasco voltou a conquistar o campeonato carioca de remo.

[editar] Primeira divisão

Em 1923, inicia-se na elite da primeira divisão do futebol. O primeiro jogo foi um empate em 1 a 1 com o Andaraí. Logo depois o Vasco surpreenderia, vencendo o Botafogo por 3 a 1, fato que era inadmissível para os rivais, visto que o time vascaíno era composto inteiramente por negros, trabalhadores simples e nordestinos. A presença negra no time do Vasco começava no gol. Formavam o time o goleiro Nelson Conceição, Ceci e Nicolino, além de outros negros e mulatos.

Surge então a guerra contra o Vasco, que passou a ser acusado de ter um time de profissionais.

Nada fica provado e o Vasco segue no campeonato. Na terceira rodada do returno, porém, o Flamengo vence por 3 a 2, com o árbitro anulando um gol legítimo do Vasco. O árbitro da partida era Carlito Rocha, que pouco tempo mais tarde se tornaria o presidente do Botafogo.

Mesmo assim, lutando contra os clubes unidos contra ele, o Vasco venceu o América e o Fluminense, conquistando o campeonato no dia 12 de agosto de 1923, derrotando o São Cristóvão por 3 a 2, no campo de General Severiano.

Os clubes da "elite" não suportaram ver seus times sendo derrotados por um time formado por negros e pobres, e que nem estádio possuía. Vieram as acusações de falta de profissionalismo e a alegação de que analfabetos não poderiam atuar. Assim, o Vasco pagava a professores para ensinar seus jogadores a assinar a súmula das partidas.

Os camisas pretas - apelidado dado aos jogadores vascaínos por causa do seu uniforme, foram ganhando partida por partida, sempre virando o placar no segundo tempo, devido ao ótimo preparo físico dos jogadores, até ganhar o campeonato.

No ano seguinte, os clubes da zona sul (área de elite da cidade do Rio de Janeiro), Botafogo, Flamengo, Fluminense e alguns outros clubes se uniram e abandonaram a Liga Metropolitana de Desportos Terrestres (LMDT) e fundaram a Associação Metropolitana de Esportes Atléticos (AMEA), deixando de fora o Vasco.

Depois, impuseram a condição de que o Vasco, para se filiar à nova entidade, AMEA, deveria dispensar doze de seus atletas (todos negros) sob a acusação de que teriam "profissão duvidosa". Diante da situação imposta, em 1924, o presidente do Club de Regatas Vasco da Gama, José Augusto Prestes, enviou uma carta à AMEA, que veio a ser conhecida como a "resposta histórica", recusando a se submeter à condição imposta e desistindo de filiar-se a AMEA.

Com a recusa, o Vasco permaneceu na LMDT, conquistando o bicampeonato de forma invicta. O último jogo foi Vasco 1 a 0 Bonsucesso, realizado no campo da rua Prefeito Serzedelo, no Andaraí.
Elenco vascaíno em comemoração a inclusão do clube na AMEA em 1927. As bandeiras são dos dez times filiados a federação na época.

Em 1925, o Vasco foi admitido na AMEA, graças ao apoio de Carlito Rocha (o mesmo árbitro que anulara o gol do Vasco em 1923), então presidente do Botafogo, que soube vencer as resistências internas na AMEA. Para ser admitido, o Vasco aceitou sediar os seus jogos no campo do Andaraí, na rua Barão de São Francisco, onde hoje está o shopping Iguatemi.

Apesar disso, o Vasco decidiu construir o seu próprio estádio, para acabar com qualquer exigência da entidade. O local escolhido para a construção foi a chácara de São Januário, que fora um presente de Dom Pedro I à Marquesa de Santos.

Em 21 de abril de 1927, o Vasco inaugura o então maior estádio do Brasil, perdendo para o Santos por 5 a 3. A construção do estádio durou dez meses e o dinheiro para a obra foi arrecadado por uma campanha de recolhimento de donativos de torcedores de toda a cidade. No ano seguinte são inaugurados os refletores do estádio, no que foi o terceiro jogo noturno a ser realizado no Brasil e a primeira partida internacional do Vasco.[9]

Em 1929 o Vasco inaugurou a iluminação do estádio, passando a ser o primeiro estádio do Brasil com capacidade de realizar jogos noturnos. Ainda em 1929, o Vasco conquistou os campeonatos no remo e no futebol, tornando-se "Campeão de Terra e Mar".

[editar] Os anos 1930

No primeiro carioca da decáda, o Vasco acabou sendo tirado da disputa pelo título num jogo contra o Syrio e Libanez, do zagueiro Aragão, que usou uma chuteira com chapas de aço no bico. Apesar do fato ter sido descoberto, o jogo não foi impugnado e os camisas pretas ficaram de fora da disputa pela taça.

Para compensar os vascaínos, naquele ano o time impôs a maior goleada já sofrida pelo Fluminense: 6x0.

Em 1931, novamente o clube chegou perto do título. Na última rodada, com um ponto de vantagem sobre o América, o time perdeu de 3x0 para o Botafogo, enquanto o América vencia por 3 a 1 o Bonsucesso, garantindo a taça. Neste campeonato, mais uma goleada histórica: 7x0 sobre o rival Flamengo, maior derrota que o clube rubro-negro já sofreu em sua história.

Depois do campeonato, o Vasco se tornou o segundo time brasileiro a ser convidado para uma excursão internacional (o Paulistano foi o primeiro). Os países eram Espanha e Portugal. Foram 12 partidas, oito vitórias, um empate e três derrotas, sendo marcados 45 gols pró e 18 contra.

As conseqüências da bela exibição vieram logo após: Fausto e Jaguaré foram contratados pelo Barcelona, um dos times que jogaram contra o Vasco.

Em 1933, uma velha polêmica voltava a se acender no país: a discussão sobre o profissionalismo do esporte. A Confederação Brasileira de Desportos (CBD, atual CBF), defendia o amadorismo, enquanto a maioria dos clubes insistia na profissionalização.Por causa dessas divergências, foi criada a Liga Carioca de Futebol. A única exceção entre os grandes foi o Botafogo, que decidiu continuar na AMEA. No mesmo ano Vasco e América realizaram a primeira partida profissional do Estado do Rio de Janeiro e a segunda do país, com vitória vascaína por 2 a 1.[10] O autor do primeiro gol profissional do estado foi marcado por Francisco de Souza Ferreira, mais conhecido como Gradim, que mais tarde viria a ser técnico do Vasco e também o responsável pela vinda de Roberto Dinamite, maior ídolo vascaíno, as categorias de base do clube.

Em 1934, o Vasco, com um elenco cheio de craques, como Leônidas da Silva, Domingos da Guia, Fausto (voltando do Barcelona), Itália e outros, ganhou novamente o carioca. O fato de maior importância naquele ano, porém, foi outro.

Por causa de uma briga com o Flamengo, o Vasco abandonou a liga e criou com o Botafogo a Federação Metropolitana de Desportos (FMD). Ironia que, o time que tanta lutara para a profissionalização do esporte, mudasse de lado e apoiasse a nova liga, que era filiada à CBD, defendedora do amadorismo.

A reconciliação entre os clubes cariocas só ocorreria em 1937 quando, graças a iniciativa de Pedro Pereira Novaes e Pedro Magalhães Corrêa, respectivamente presidentes de Vasco e América, foi criada a Liga de Football do Rio de Janeiro, unindo todos os clubes cariocas. Para comemorar o fato, os dois times se enfrentaram dentro de campo no dia 31 de Julho, com renda recorde. Por esse fato o jogo entre os dois passou a ser chamado de "Clássico da Paz".

[editar] Era Vargas e expresso da vitória

Durante a gestão do presidente Getúlio Vargas, o mesmo costumava realizar no estádio de São Januário, então o maior do Rio de Janeiro, seus principais discursos.

No ano de 1940, o Vasco conquistou a Taça Luís Aranha, disputada com o San Lorenzo e o Independiente, ambos da Argentina. Depois desse título, o time passou um considerável tempo sem conquistar nada, até a formação de um grande time: o "Expresso da Vitória", uma equipe quase imbatível na época. Tamanho foi seu sucesso, que o Vasco utilizou um time B, chamado expressinho, para excursionar pelo Brasil. O apelido teria surgido em um programa de calouros da Rádio Nacional, onde um calouro dedicou sua música ao clube e o chamou por esse apelido.

O Expresso começou a se formar quando a diretoria contratou o técnico uruguaio Ondino Vieira para acabar com o jejum de títulos. Vieira chamou para o elenco vascaíno jovens e desconhecidos jogadores, como Augusto, Eli, Danilo, Ademir, Lelé, Isaías e Jair. Com esses, foi formado a base do Expresso.

O Vasco então voltou a conseguir resultados expressivos. Em 1944 venceu o Torneio Relâmpago superando os cinco grandes da época (Flamengo, Fluminense, América e Botafogo). Em seguida, ganhou o Torneio Municipal, contra os mesmo clubes e outros do Rio de Janeiro.

No Carioca do ano seguinte, um verdadeiro show. Diversas goleadas (como os 9 a 0 no Bonsucesso, maior goleada do campeonato) e um empate em 2 a 2 com o Flamengo foram suficientes para o título invicto.

Em 1946, uma grave perda: Ademir ira para o Fluminense. E como Gentil Cardoso, técnico tricolor falara, "Dêem-me Ademir que lhes dou o campeonato", o Fluminense realmente ficou com o Carioca daquele ano. Para compensar os vascaínos, o clube conquistou novamente o Torneio Relâmpago e o Torneio Municipal.

Em 1947, o Vasco formou um ataque de espantar: Djalma, Maneca, Friaça, Lelé e Chico. Foram 40 gols em apenas 10 partidas, e 68 no total, em vinte partidas. O time também impôs a maior goleada da fase profissional do futebol carioca: 14 a 1 no Canto do Rio. O Vasco ficou então novamente o título invicto, sete pontos à frente do segundo colocado, o Botafogo.

Em 1948, Ademir voltava ao time. Neste ano o Vasco foi convidado a participar, como campeão estadual, do Campeonato Sul-Americano de Campeões. Além do Vasco, estavam lá grandes potências da época, como o temido River Plate de Di Stéfano, apelidado na Argentina de La Maquina (A Máquina) e favorito ao título, além de Nacional do Uruguai e Colo-Colo do Chile.

Depois de quatro vitórias e um empate, o último jogo seria contra o River Plate. Um empate bastaria para o Vasco, que não tinha Ademir, que se machucara no primeiro jogo do torneio. Foi uma partida nervosa. O goleiro Barbosa brilhou mais uma vez, defendendo um pênalti do argentino Labruna no final da partida. O juiz ainda anulou no primeio tempo um gol legítimo vascaíno. Partida terminada, o Vasco empatava em 0x0 e era campeão Sul-Americano, o maior título do clube até a conquista da Libertadores em 1998.

Em 1949, mais um ano de alegrias. Heleno de Freitas vinha para o ataque vascaíno, que produziu várias goleadas no estadual. Foram 84 gols em vinte partidas, um recorde para a época. O grande rival Flamengo, que desde 1944 não ganhava do Vasco, voltou a sofrer com o time da colina. Em plena Gávea os rubro negros fizeram 2x0 e já davam como certa a vitória. O Vasco, porém, voltou arrasador no segundo tempo e virou o placar para 5 a 2.

No final, mais um título invicto, o quarto do Vasco.

[editar] A tragédia de 50 e o desmanche do Expresso

Em 1950, ano de Copa do Mundo, o Brasil se preparava para um esperado primeiro título mundial. O Vasco tinha ampla presença na seleção, a começar pelo técnico brasileiro: Flávio Costa, também técnico vascaíno. Do time titular, cinco jogavam no Vasco: Barbosa, Augusto, Danilo, Chico e Ademir. O fato acabou rendendo muitas críticas a Flávio Costa, que foi acusado de favorecer os jogadores do Vasco em detrimento dos demais na escalação da seleção.

Contudo, a 16 de Julho, era o Uruguai a tornar-se campeão. Um silêncio tumular se abatia sobre o Maracanã. Mais tarde, um jogador vascaíno acabou virando o bode expiatório da derrota: o goleiro Barbosa. Tendo falhado no primeiro gol (umas das poucas falhas graves de sua carreira) e, acredita-se, principalmente pelo fato de ser negro, Barbosa acabou sendo apontando pelo povo e pela crítica como o principal culpado pelo resultado.

Mas Barbosa, mesmo abatido, continou. E levou o Vasco a mais um título carioca em 50. Logo na estréia, um 6 a 0 sobre o São Cristóvão. Mais algumas goleadas, como o 7 a 2 no Bonsucesso e o 7 a 0 no Canto do Rio, e na final, contra o América, uma vitória de 2x1 e o troféu para casa.

Em 1951 o Expresso começou a dar sinais de cansaço. O time não passou de um sétimo lugar no Torneio Rio-São Paulo e de um quinto no Carioca.

No ano seguinte deu-se a volta por cima. Com o técnico Gentil Cardoso, o Vasco chegou ao vice no Rio-São Paulo e venceu novamente o Carioca por antecipação, derrotando o Bangu por 2 a 1. Nessa partida estreou o sucessor de Ademir no ataque: Vavá, que ficaria conhecido como o Leão da Copa em 1962.

Terminava assim o Expresso da Vitória, até hoje considerado o maior elenco da história vascaína.

Em 1953 era hora de renovação. Além de Vavá, Bellini, Sabará, Pinga e outros jogadores haviam sido incorporados ao time titular. Mais um título importante veio para o time cruzmaltino, o Torneio Octogonal Rivadavia Corrêa Meyer e assim o Vasco conquistou mais um título internacional, considerado um Mundial Interclubes.

E aquele time começou com o pé direito. No Quadrangular Internacional, no início do ano, - disputado com o Boca Juniors e o Racing, ambos da Argentina e o Flamengo - o Vasco levou a melhor, goleando os rubro-negros por 5x2.

Em seguida, uma viagem ao Chile para disputar o Torneio Internacional de Santiago. No final, venceu o Colo-Colo por 2 a 1, sagrando-se campeão.

Os anos de 1954 e 1955 foram decepcionantes para o clube. Talvez em parte por ser um time ainda em formação, não passou de um quinto e sétimo lugares no Rio-São Paulo, e um terceiro e quarto lugares no Carioca.

Em 1956, veio então o Campeonato Carioca, e o time vascaíno vinha motivado a não dar o prazer ao grande rival Flamengo de conseguir o inédito tetra. Na penúltima rodada, um jogo crucial contra o Bangu, que contava com Zizinho entre suas estrelas. O jogador, porém, foi expulso por ofensas ao juiz, e o Vasco ganhou o jogo por 2 a 1. Na última rodada bastou um empate com o Olaria para garantir o título.

Em 1957 a equipe voltou a respirar ares internacionais. Foi na Pequena Copa do Mundo, uma espécie de Mundial Interclubes em Caracas, Venezuela. Participaram do torneio verdadeiras potências futebolísticas da época, como Real Madrid, Roma e Porto. Depois de um empate em 2 a 2 e uma vitória de 2 a 0 sob os madrilenhos, mais um título vinha para São Januário.

Ainda em 1957, o Vasco da Gama escrevia duas páginas inesquecíveis na sua história: a primeira, ao derrotar o Real Madrid de Di Stefano por 4 a 3, na final do Torneio de Paris (França), que é considerado o Bi-campeonato Mundial Interclubes; a segunda, ao impor ao Barcelona de Evaristo de Macedo uma das maiores goleadas, se não a maior, sofrida pelos Catalunha em seu estádio Camp Nou, por 7 a 2.

[editar] Os difíceis anos 1960

Após o título de 1958, o Vasco conquistou apenas o Torneio Rio-São Paulo de 1966 no futebol, empatado com Botafogo, Santos e Corinthians, e a Taça Guanabara de 1965. Os anos 1960 marcaram uma profunda crise política no clube, que culminaram em 1969, com a cassação de seu presidente, Reynaldo Reis.

[editar] anos 1970

Nesta década surgiu o ídolo Roberto Dinamite e se destacou também o goleiro argentino Andrada.

Nos anos 1970 o Vasco começou a se recuperar, ainda que de forma tímida, conquistando o campeonato estadual de 1970.

A maior conquista da época foi o brasileiro de 1974, com Roberto Dinamite sagrando-se artilheiro.

Conquistou ainda estadual de 1977, numa campanha memorável.

No entanto, perdeu as finais do estadual em 1978 e do brasileiro em 1979, no que viria ser um período de derrotas em finais. Em 1979 surgiu, no fim do ano, uma notícia triste: Roberto Dinamite estava sendo transferido para o FC Barcelona.

A política do clube tornou-se movimentada. Com o desgaste natural pelos vários anos de mandato e as seguidas derrotas em finais de campeonatos, especialmente para o rival, o presidente Agatyrno Gomes foi derrotado pela chapa de Alberto Pires Ribeiro, que contava com uma união de grandes nomes do Vasco, nas eleições de 1979.

[editar] anos 1980

O Vasco começou mal, perdendo o Campeonato Carioca de 1980 para o Fluminense. O fato de maior importância naquele ano, entretanto, seria a volta de Roberto Dinamite.

Roberto não havia se adaptado ao Barcelona, tendo feito apenas três gols em oito jogos, acabando na reserva do time catalão. Insatisfeito, tinha planos de voltar para o Brasil. O Flamengo então armou um grande esquema para contratar o maior ídolo vascaíno. A torcida cruzmaltina, como era de se esperar, não admitiu o fato, principalmente depois que a Rede Globo criou uma vinheta em que Roberto tabelava com Zico. O Vasco foi à sua procura, e o artilheiro acabou por retornar ao clube no qual tivera tantas alegrias.

E a re-estréia foi especial. Num Vasco vs. Corinthians com torcedores rubro-negros unidos a corintianos (já que era rodada dupla no Maracanã, com o Flamengo fazendo a preliminar), no que foi chamada a Fla-Fiel (em referência à Gaviões da Fiel, torcida do Corinthians), Roberto fez os cinco gols vascaínos e comandou a vitória cruzmaltina por 5 a 2.

Apesar da volta de Roberto, o Vasco não passou de um oitavo lugar naquele Brasileiro.

Em 1981, mais uma derrota no Carioca. Foi uma derrota polêmica, já que precisava, de acordo com o estranho regulamento, ganhar três partidas seguidas para ser campeão. Ganhou os dois primeiros, e no último jogo, quando estava perdendo de 2 a 1, um torcedor do Flamengo entrou em campo, pelo seu vestiário, e tumultuou o jogo num momento de reação vascaína. O episódio ficou conhecido como "caso do ladrilheiro", pois o torcedor assim se identificou.

No Brasileiro daquele ano o Vasco ficou em quinto lugar. Um mês depois, o time conquistaria o Torneio João Havelange, após vencer Flamengo, Democrata (MG), Rio Branco e Colatina, ambos do Espírito Santo.

Em 1982 o Vasco voltaria a vencer o campeonato estadual. Neste campeonato Roberto faria seu gol de número 500 na carreira, dedicando a Gradim, seu "descobridor", a Célio de Souza, seu treinador quando era juvenil, e a Eurico Miranda, o responsável pelo seu retorno ao Vasco.

O Vasco chegou ao triangular final do torneio contra América e Flamengo, campeões do segundo e do primeiro turno, respectivamente. O Vasco chegou à final por ter o maior número de pontos nos dois turnos. Antes da final, o técnico Antônio Lopes tirou cinco titulares do time, alegando falta de empenho.

Depois de uma vitória de 1 a 0 sobre os americanos, era hora da final contra os arqui-rivais e da revanche de 81. No segundo tempo de jogo Pedrinho Gaúcho cobrou escanteio e Marquinho tocou levemente na bola, marcando o gol que daria o título ao Vasco. O árbitro considerou, no entanto, gol olímpico de Pedrinho Gaúcho.

Em 1983, um sexto lugar no Campeonato Brasileiro e uma sétima posição no Campeonato Carioca, a pior colocação vascaína na história até então.

Em 1984, após uma brilhante campanha, veio a perda do título do Brasileiro para o Fluminense. No Estadual, depois de vencer a Taça Rio (segundo turno do campeonato), o time acabou ficando apenas em terceiro lugar.

Com o vice-campeonato do Brasileiro, o Vasco voltou a disputar a Libertadores no ano seguinte. Mas por pouco tempo: foi eliminado logo na primeira fase. No Brasileiro, uma décima primeira posição. No final do ano, porém, uma alegria: Romário estreava no time principal, formando o ataque com Roberto.

Em 1986 o Vasco voltava a consquistar a Taça Guanabara, vencendo o Flamengo por 2x0, com dois gols de Romário. O turno seguinte e o campeonato, porém, acabariam ficando com o arqui-rival.

Em 1987 a equipe vence o campeonato estadual com uma campanha brilhante, fazendo os três artilheiros da competição (Romário, Roberto Dinamite e Tita, respectivamente). A final foi contra o rival Flamengo, e o Vasco venceu por 1 a 0, com gol de Tita, ex-jogador do adversário.

Em 1988 o Vasco estreou o Campeonato Carioca com uma derrota para o Flamengo por 1 a 0, gol de Bebeto, num jogo que foi finalizado bem mais cedo devido à falta de energia elétrica e o não-funcionamento dos refletores do Maracanã. E mais tarde o rubro-negro conquistaria a Taça Guanabara, e devido ao bom desempenho do Flamengo durante o turno, parecia claro que seria a equipe de Zico a campeã carioca. Porém, no segundo turno, o Vasco derrotou o arqui-rival por 1 a 0, gol de Henrique, e a partir de então começou a crescer e mostrar que não era um simples concorrente ao título, e mais tarde derrotaria o Fluminense na decisão da Taça Rio e conquistaria a mesma. Ao encontrar o Flamengo no Terceiro Turno (uma espécie de semifinal), novamente o superou, vencendo-o por 3 a 1, gols de Vivinho (1) e do jovem estreante Sorato (2), com Andrade diminuindo para o Flamengo. Na decisão do campeonato, o Vasco não deixou mais qualquer dúvida sobre sua superioridade. No primeiro jogo venceu o Flamengo por 2 a 1 de virada (Bismarck e Romário, e Bebeto para o Flamengo). No dia da grande decisão, o zagueiro vascaíno Fernando disse de antemão que o fato de o Flamengo haver feito um gol na partida anterior não iria se repetir, e foi consumado: Após quase todo o tempo regulamentar sem gols, o jogador Cocada entrou aos 41 minutos e aos 44 marca o gol da vitória definitiva do Vasco, que apenas jogava pelo empate. Após o gol, Cocada levou cartão vermelho por comemorar o gol tirando sua camisa e Romário e Renato Gaúcho também foram expulsos. E o Vasco conquistou em festa o bicampeonato carioca, e totalizou quatro vitórias sobre o Flamengo. O destaque do time foi o meia Geovani, o Pequeno Príncipe Vascaíno (esportista do ano pela revista Placar).

No mesmo ano, fez uma excelente campanha no Campeonato Brasileiro, quando fez um total de pontos bem superior ao do clube campeão, o Bahia. Além disso conseguiu uma série de 5 vitórias consecutivas sobre o rival Flamengo (1-0, 3-1, 2-1, 1-0, 1-0). Foram vitórias marcantes nesta competição as goleadas de 4 a 2 sobre a Portuguesa (onde o jogador Vivinho marcou um gol de placa, dando três lençóis seguidos sobre o jogador luso Capitão e finalizando de primeira para o gol), 4 a 0 sobre o Santos e 3 a 0 sobre o Botafogo, num jogo marcado pelo choro da menina gandula botafoguense Sonja.

Em 1989, na continuação do confuso Campeonato Brasileiro de 1988, a boa fase do Vasco teve fim ao ser eliminado pelo Fluminense no início da segunda fase. E após um campeonato estadual complicado (porém ajudando em muito o Botafogo ao impedir a conquista da Taça Rio pelo Flamengo, vencendo-o) o Vasco refez o elenco, contratando uma série de jogadores de destaque nacional, passando a ser conhecido como SeleVasco, pois o time era considerado como uma verdadeira seleção. O grande destaque foi o jogador Bebeto, contratado justamente ao grande rival, Flamengo. O Vasco foi campeão derrotando o São Paulo na final, em pleno Morumbi, por 1 a 0, gol de Sorato. Nessa partida cerca de vinte e cinco mil torcedores vascaínos estiveram no Morumbi.

Os esportes amadores foram relegados a um segundo plano no clube, e muitos atletas acabaram por se transferir para outros clubes, buscando por melhores condições, e o clube não buscava mantê-los. O remo só conquistou o estadual em 1982 e o troféu Brasil em 1987. Já o basquete se manteve com algum destaque a nível estadual, conquistando os estaduais de 1981, 1983, 1987 e 1989, além do campeonato de campeões do Brasil em 1981. Outro esporte que conseguiu algum desenvolvimento nesse período foi o atletismo.

[editar] anos 1990

A década marcou a despedida de Roberto Dinamite (1992, com jogo de despedida em 1993), a ascensão de novos ídolos, como Edmundo, Felipe e Pedrinho, e títulos importantes.

Conquistou o tricampeonato estadual em 1992, 1993 e 1994. Depois das fracas campanhas de 1995 (Onde o time chegou a perder 7 jogos consecutivos) e 1996, o Vasco voltou a ganhar o Brasileiro em 1997.

A década marcou também a volta dos títulos no remo, do basquete, que venceu nos estaduais de 1992 e 1997 e em diversos outros esportes, notadamente a partir de 1997.

[editar] 1998 - o centenário

Em 1998, houve grandes festividades pelo centenário do clube.

No Carnaval, a GRES Unidos da Tijuca homenageia o navegante português Vasco da Gama, e aproveita para levar para a Marquês de Sapucaí toda a história de glórias do Club de Regatas Vasco da Gama. O samba-enredo foi imortalizado pelos torcedores vascaínos antes mesmo do Desfile das Escolas daquele ano e, até os dias atuais, é cantado em cada jogo do Gigante da Colina.

O clube também voltou a vencer o Campeonato Estadual de Futebol, o Campeonato Estadual de Remo e, no Basquete, conquistou o Campeonato Sul-Americano e ficou em 3º no Campeonato Nacional.

A conquista do Bi-Campeonato da Taça Libertadores da América, segundo Título Sul-Americano do Clube 1948, aconteceu justamente durante as comemorações do centenário. A partida final aconteceu no dia 26 de agosto, 5 dias após o aniversário do clube, contra o Barcelona de Guayaquil (EQU), time do ex-vascaíno Holger Quiñónez, que havia eliminado o Cerro Porteño (PAR). Depois de vencer e convencer contra Chivas (MEX), América do México, Grêmio e Cruzeiro, o Vasco encarou o favorito River Plate em uma das semifinais, fazendo uma "final antecipada" da competição. No primeiro jogo, em São Januário, Vasco 1x0 - gol de Donizete, o Pantera, o que rendeu o seguinte comentário do técnico argentino: "O Vasco não é grande coisa". Diante de mais de 50 mil torcedores, o River vencia por 1x0 em pleno Monumental de Nuñez, porém nos minutos finais, Juninho Pernambucano faz, de falta, o gol que levaria o Vasco à sua mais tranqüila decisão dos últimos anos. Primeiro jogo, Vasco 2x0; segundo jogo, Barcelona 1x2 Vasco, diante de mais de 80 mil torcedores equatorianos.

O ponto máximo das celebrações foi a missa campal realizada no estádio São Januário, com a imagem peregrina de Nossa Senhora de Fátima sendo levada ao clube.

A alegria do centenário só teve uma adversidade: a perda do Mundial Interclubes, no Japão, para o Real Madrid, por 2x1.

Logo após, em 1999, a equipe cruzmaltina se sagrou campeã do Torneio Rio-São Paulo. Voltou a vencer no Estadual de Remo, e no Basquete conquistou novamente o Campeonato Sul-Americano, ganhando também a Liga Sul-Americana do esporte. No campeonato nacional de basquete, foi o segundo colocado.

No mesmo período, o Vasco incorporou diversos atletas de natação do Fluminense, como Luiz Lima e outros. Também foram contratados atletas de ponta de diversas modalidades, no chamado Projeto Olímpico. O clube passou a investir, além das modalidades tradicionais, em modalidades novas, como Volêi de Praia e Boliche.

[editar] 2000 até hoje, mais títulos importantes

Em 2000, o Vasco conquistou a Taça Mercosul numa final histórica contra o Palmeiras, quando virou um jogo perdido de 3 a 0 no primeiro tempo para 4 a 3, no que ficou conhecido como "a virada do século"; e levantou a Copa João Havelange, que foi o campeonato brasileiro de 2000, em uma final tumultuada com o São Caetano (em que o alambrado do estádio São Januário desabou com a superlotação), porém, um título considerado justo, eis que foram realizados três jogos com o São Caetano, com os seguintes placares: 1 a 1 (em SP), 0 a 0 (no jogo suspenso no RJ) e 3 a 1 na final no Maracanã.

O basquete voltaria a vencer a Liga Sul-Americana em 2000 e o Campeonato Nacional em 2000 e 2001.

Os anos seguintes foram de poucas alegrias para os vascaínos, com exceção de 2003, quando a equipe conquistou seu 22º título estadual ao bater o Fluminense na final. No Campeonato Brasileiro, porém, o time não tem conseguido fazer boas campanhas, chegando a ficar ameaçado de rebaixamento em 2004 e 2005. A exceção foi o ano de 2006, quando a equipe ficou em sexto lugar, a dois pontos de conquistar a vaga para a Taça Libertadores do ano seguinte.

Na Copa do Brasil, a participação do Vasco foi marcada por derrotas para equipes inexpressivas, como XV de Novembro de Campo Bom e Baraúnas, até 2006, quando conseguiu chegar à sua primeira final em toda a história da competição – embora já tenha alcançado a fase semifinal cinco vezes (sendo a mais recente na edição 2006, contra o Fluminense). Conquistou a vaga na final de 2006 ganhando de 1x0 do Fluminense no primeiro jogo e empatando no segundo jogo em 1x1. Na decisão, após uma longa parada por causa do Copa do Mundo o time perdeu o foco e perdeu o título diante do Flamengo, perdendo as duas partidas

No Campeonato Brasileiro de 2007 o jogador Romário marcou de penalty o milésimo gol na carreira num jogo contra o Sport Recife.

No dia 1º de julho de 2008 numa eleição tumultuada, o clube elege como presidente o ex-jogador Roberto Dinamite que venceu as eleição de 2008.


Não realizando uma boa campanha no Campeonato Brasileiro de Futebol de 2008, terminando em antepenúltimo lugar na classificação, o Vasco se viu rebaixado na competição, o que aconteceu pela primeira vez em toda a sua história, ao ser derrotado pelo Esporte Clube Vitória por 2 a 0.


fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki




HINOS DO VASCO

O Vasco possui dois hinos oficiais e um não-oficial, ou popular.

HINO POPULAR

"Hino do Vasco"

(Letra e música: Lamartine Babo)

Vamos todos cantar de coração
A Cruz de Malta é o meu pendão
Tu tens o nome do heróico português
Vasco da Gama a tua fama assim se fez
Tua imensa torcida é bem feliz
Norte-Sul, Norte-Sul deste país
Tua estrela, na terra a brilhar
Ilumina o mar

No atletismo és um braço
No remo és imortal
No futebol és o traço
De união Brasil-Portugal

Embora não seja o hino oficial do Vasco, esta composição de 1949 é de longe a canção relacionada ao Clube mais conhecida pelos torcedores. Lamartine fez "hinos" (na verdade marchinhas) para todos os grandes clubes cariocas.

1º HINO OFICIAL DO VASCO

"Hino Triunfal do Vasco da Gama"

(Letra e música: Joaquim Barros Ferreira da Silva)

Clangoroso apregoa, altaneiro
O clarim estridente da fama
Que dos clubes do Rio de Janeiro
O invencível é o Vasco da Gama
Se vitórias já tem no passado
Glorias mil há de ter no porvir
O seu nome é por nós adorado
Como estrela no céu a fulgir!

Refrão:

Avante então
Que pra vencer
Sem discussão
Basta querer
Lutar, lutar
Os vascaínos
De terra e mar
Os paladinos

É mundial
A sua fama
Vasco da Gama
Não tem rival
Mais uma glória
Vai conquistar
Lutar, lutar
Para a vitória

Sobre os peitos leais, vascaínos
Brilha a Cruz gloriosa de Malta
Corações varonis, leoninos
Que o amor pelo Vasco inda exalta.

Quando o Vasco em qualquer desafio
Lança em campo o seu grito de guerra
Invencível, nervoso arrepio
Faz tremer o rival e a terra!

[Repete Refrão]

Vascaínos, avante é lutar
Sempre o Vasco venceu quando quis
Quer em terra, ou ainda no mar
Nunca o Vasco baixou a serviz

Viva, pois, nosso Vasco da Gama
Nosso clube leal, valoroso
Tudo o diz, assegura e proclama
Nosso Vasco é o mais glorioso

[Repete Refrão]

Este hino foi criado e ofertado ao Clube em agosto de 1918 pelo poeta e compositor Joaquim Barros Ferreira da Silva. A composição chegou às mãos da Diretoria do Vasco por intermédio então vice-presidente Raul Ferreira. Como a linguagem da época é bem diferente da dos dias de hoje, foi feito um glossário dos termos que já não são mais tão utilizados:

clangoroso - estridente
apregoar - anunciar com orgulho
altaneiro - soberbo, imperioso
porvir - futuro
fulgir - brilhar
paladino - campeão, homem corajoso
varonil - enérgico, forte, heróico
serviz - cabeça

2º HINO OFICIAL DO VASCO

"Meu Pavilhão"

(Letra: João de Freitas / Música: Ernani Corrêa)

Vasco da Gama evocas a grandeza
Daqui e d'além mar
Teu pavilhão refulge de beleza
Perene a tremular!

Dos braços rijos de teus filhos,
O mar sagrou-te na história!
Reflete pelos céus em forte brilho
O cetro que ostentas da vitória!

Na cancha és o pioneiro!
És o mais forte entre os mil!
Com a fama que ecoa no estrangeiro
Elevas o esporte do Brasil!

O ano exato em que este hino foi composto é desconhecido, embora saiba-se que ele é anterior a 1949. Em 1974, os jogadores campeões brasileiros gravaram o hino para que a renda obtida com as vendas dos discos revertesse para a premiação pelo título.

http://www.netvasco.com.br/historia/hino/


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